Sai La Niña. Entra El Niño. Produtor rural deve buscar alternativas para se proteger das intempéries.

Passadas três safras consecutivas de estiagem, os produtores gaúchos tentam reunir forças para continuar e buscar a recuperação no mercado. Diferentemente de outras regiões, o Rio Grande Sul tem sofrido mais os efeitos dos ciclos climáticos.

Todo produtor sabe que possui uma indústria a céu aberto e que o clima é um risco do seu negócio, não podendo utilizá-la como forma de relativizar seus compromissos em caso de frustração e consequente baixa rentabilidade.

Uma das alternativas é a utilização do seguro rural, seja ele vinculado às operações de crédito (Proagro), cujo enquadramento é anualmente atualizado pelo Manual de Crédito Rural, seja por contratação privada junto a seguradoras do chamado multirrisco.

O seguro agrícola, como outro seguro qualquer, visa distribuir o risco e amparar eventual prejuízo a um preço proporcionalmente inferior ao total do sinistro identificado. A seguradora, por sua vez, conta com continuidade das contratações para, dentro de um critério de diluição mútua de custos e, por óbvio, buscar rentabilizar na previsão do risco. Se considerarmos um seguro multirrisco de ampla cobertura, o produtor poderá se proteger das principais intempéries, como excesso de chuvas e estiagem, mas também aquelas eventuais como granizo, incêndio, geadas, ventos fortes entre outras, a depender do que estiver coberto na apólice.

Contudo, é necessária máxima atenção ao contrato de seguro e seus termos. Se possível, busque a análise de um profissional que possa verificar as exclusões de cobertura, condições e regras para abertura de sinistros, especialmente no atendimento aos prazos de vistorias após a abertura dos chamados.

Sai La Niña. Entra El Niño. Produtor rural deve buscar alternativas para se proteger das intempéries.



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